O Deus Ares, conhecido como Marte pelos romanos, era o deus da guerra e o único filho de Zeus e Hera. Existe uma outra versão romana sobre o seu nascimento, segundo a qual, Hera enciumada de Zeus, procura a Deusa Flora, que a ajuda a conceber partenogeneticamente, depois de tocar uma flor que crescia nos campos de Achaia.
Resolveu dirigir-se para o Oriente, afim de aí encontrar os meios propícios a tal realização. Fatigada do caminho, sentou-se ao pé do templo da deusa Flora que lhe perguntou a causa da sua viagem. A deusa, ouvindo o seu desejo, mostrou-lhe uma flor maravilhosa, a qual pelo simples contato fecundava qualquer mulher sem o auxílio de qualquer homem.
Vale ressaltar a relação do aspecto feminino (matéria) e masculino (ideia), o que existe nesta relação entre os irmãos Ares e Atena é uma relação que pode ser feita entre o signo de Áries e Libra. O deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Atena (Minerva), que representa a guerra justa e diplomática.
Os dois irmãos tinham uma relação problemática que acabou culminando no embate de ambos, junto das muralhas de Tróia, cada um dos quais defendendo um dos exércitos. Ares, protetor dos troianos, acabou derrotado.
A visão de Ares que temos hoje, nos foi fornecida por Homero em sua "Ilíada", que descreveu-o como um sedento sanguinário que era frequentemente derrotado e insultado por sua meia-irmã Atena.
Ares foi um deus de muitos amores, mas a sua Deusa preferida era Afrodite, a Deusa do Amor. Com ela teve três filhos: Deimos (Terror), Phobos (Receio) e a filha Harmonia, que se casou com Cadmo e fundou a cidade de Tebas. A irmã e a companheira de assassinato de Ares era Eris, a deusa da discórdia.
A presença de Ares era acompanhada por Kydoimos, o demônio do estrondo da batalha, bem como o Makhai (Batalhas), o Hysminai (Carnificinas), Polemos (um espírito menor da guerra, e a filha de Polemos, Alala, a deusa personificação do grito de guerra grego, cujo nome Ares usou como o seu próprio grito de guerra.
Na mitologia, o deus Ares era tomado por um descontrolado, um irracional frenesi que o levava a lutar e matar. A sua reação era sempre violenta, vinha após uma provocação, porque ele não deixava nada de lado, tinha sede de guerrear e se deleitar com as batalhas. Para os deuses gregos que idealizavam o pensamento e a racionalidade, este temperamento agressivo e impulsivo foi muitas vezes condenado.
A sua relação com a meia irmã, a deusa grega Atena (Minerva), filha de Zeus (Júpiter) após este engolir a deusa Métis (Prudência), também sempre foi conflituosa. Com uma forte dor de cabeça, Zeus pediu a Hesfestos (Vulcano) que abrisse a sua cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva já adulta, portando escudo, lança e armadura. Era considerada uma das três deusas virgens, ao lado de Dina e Vesta.
Como deusa da guerra, Atena é a perfeita antítese de Marte ( Ares), o outro deus encarregado desta atividade. Atena é dotada de profunda sabedoria e conhece todas as artes da estratégia enquanto que Ares carece de bom juízo, pois possui uma ação impulsiva e violenta. A falta de sabedoria de Ares explica a sua invariável derrota sempre que confrontou Atena.
O princípio simbolizado por Ares é por vezes mais necessário quando se trata de desbravar um território hostil e fundar ou conquistar uma cidade, ou quando a violência é absolutamente incontornável diante de uma situação desesperada, mas é incapaz de criar uma civilização e manter a sociedade em uma forma estável, integrada e organizada. Esta parte cabe a Atena, a deusa da sabedoria e da diplomacia e da coesão social. Ela torna a guerra um instrumento social e político submetido ao intelecto, à disciplina e à ordem, antes do que um produto da pura barbárie e das paixões irracionais.
O seu atributo como domadora de cavalos confirma a submissão da força bruta à soberania e ao equilíbrio da justiça e da razão. Entretanto, quando decide lutar nela não se encontra nenhuma hesitação ou fraqueza, sua simples presença pode bastar para que o inimigo deixe o campo de batalha.
Na qualidade de guerreira Atena é invencível e pode ser tão implacável quanto Ares, mas isso não deixe de levar em conta os seus traços mais leves, o que Ares não possui. Vários episódios indicam relações afetuosas com o seu Pai e com os seus protegidos, e suas fidelidade e devoção podem ser profundas. Atena é considerada a divindade tutelar dos julgamentos e dos júris, e a fundadora mítica das cortes de justiça ocidentais, substituindo a tradicional punição por vingança, por meio da penalidade baseada em princípios consagrados em um sistema legal formalizado.
Claramente, estas duas divindades Ares e Atena são aspectos relacionados entre o signo de Áries e Libra, fundamental fazer as corelações e deixar aflorar o aspecto intuitivo para perceber passagens extremamente sutis dos relatos deste mito com aspectos psicológicos que tanto Àries quanto Libra irão vivenciar em suas vidas.
A representação de Afrodite Urânia com um pé descansando em uma tartaruga (um dos símbolos de Câncer) foi interpretada como um emblema de discrição nos conflitos conjugais. Afrodite Pandemos foi representada em Élis, por Scopas, cavalgando um carneiro (Áries).
Mercúrio era um deus muito jovem, alguns o relatam como um adolescente. Era magro, ágil, muito expressivo, gesticulava muito, dificilmente se calava. Possuía asas nos pés e um elmo também alado, o que lhe facilitava a deslocação para qualquer lugar, tornando este Deus o mais rápido do Olimpo. Hermes era um deus bastante dual, era considerado o protetor dos viajantes e das estradas, o senhor dos pastores, Patrono dos comerciantes, Pai da magia e da feitiçaria e da alquimia, era também o rei das encruzilhadas e o Patrono dos ladrões.
Deméter, ou Ceres, era responsável pela manutenção da vida na terra. Deméter era mãe da bela jovem Perséfone. Um dia, o deus dos infernos raptou Perséfone e a levou para o Hades - o inferno. Deméter procurou a sua filha por todo o mundo, desesperada, e a sua tristeza era tão grande que toda a natureza se ressentiu.
Por nove dias e nove noites fortes dores atormentaram a deusa. Mesmo Hera, após os longos dias e noites de sofrimento da parturiente, compadeceu-se das dores de Leto e libertou sua filha Eilítia para auxiliar no trabalhoso parto.
Recebeu de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, o seu arco. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, sendo a rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.
Ali estas almas têm que ser julgadas e receber a pena por seus crimes ou a recompensa por seus atos virtuosos. À porta do reinado há sempre em vela um cão com três cabeças chamado Cérbero, para impedir que os vivos entrem ou que as almas saiam. Este vasto império subterrâneo está rodeado por dois rios: o Aqueronte e o Estigio. Caronte é o barqueiro deste mundo infernal e está dedicado a transportar as almas dos mortos de uma borda a outra do Aqueronte. Representa-lhe como um velho muito feio e de larga barba cinza, que exige que lhe pague por cada viagem um óbolo como o mínimo e três óbolos como o máximo.
Disfarçado de Copeiro, envenenou a comida do pai, que vomitou todos os filhos já crescidos em seu interior. Zeus liderou então uma rebelião junto com seus irmãos e tornou-se o deus dos deuses, instaurando um período de paz e justiça no Olimpo. Zeus era um dos mais adorados deuses, era o mais sábio, o mais justo e também o mais generoso. Zeus tinha também uma faceta divertida, bem-humorada e engraçada e seu pior defeito era a infidelidade à sua esposa Hera, como em tudo era abundante, também se relacionou com inúmeras mulheres, deusas e mortais e teve centenas de filhos.
Antes, para que qualquer coisa viesse a existir, bastava um pensamento criativo de Urano e pronto, a existência se fazia. Depois de Saturno, filho de Gaia (terra), tudo teria de passar por um processo de nascimento físico e consequente crescimento, envelhecimento e morte, e todo o universo também estaria sujeito à condição limitada do espaço-tempo imposta por Cronos.
Urano é a representação do céu que, em esoterismo, é um estado mental e não um lugar físico. E a esse reino se chega mediante a intuição e o pensamento superior. Este deus é o marido de Gaia, a Terra, que no ensino tradicional representa não só a Terra como planeta mas também como lugar de experiências na trajetória da evolução da consciência humana.
Como ele era o senhor das águas salgadas e doces, desafiava sempre os outros deuses e entrava em discussões e conflitos com eles. Desejava ter como sua a cidade de Atenas, sob os protestos da deusa Atena, que considerava a cidade como sua. Os deuses fizeram uma reunião no Olimpo e decretaram então que a cidade seria daquele que oferecesse o presente mais útil aos mortais. Ele criou o cavalo com seu tridente a partir de uma pedra e Atena a oliveira e os deuses decidiram que a deusa havia vencido e a cidade foi dada a ela.